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25 de abr. de 2024

O ROTEIRO DA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA (2013-2024)

 

Em 2013 quando "A Bíblia no 3º Milênio" foi lançada contendo um estudo completo das profecias de Daniel, Sermão Profético e Apocalipse em conjunto com as profecias dos principais profetas da história (Nostradamus, Cayce, São Malaquias, João XXIII e Parravicini) todos apontando em uníssono para o ano de 2036 (estudo que foi resumido no livro de 2015 "Armagedoom 2036" e também no prefácio da obra "Protocolos do Fim do Mundo") uma informação importante foi trazida: no final dos tempos uma aliança decisiva seria formada pela China e grupos radicalizados do mundo islâmico que enfrentariam o Ocidente e Israel. O que presenciamos hoje nos atuais conflitos que se alastram pelo planeta prenunciando a Terceira Guerra é uma aliança não apenas da China com a Rússia, mas também com a Coréia do Norte e o Irã, que juntamente com diversos grupos radicalizados vem intensificando os conflitos no Oriente Médio. 

Em 2014, no livro "Brasil o Lírio das Américas" que previu a queda do petismo no Brasil e a ascensão de um governo ligado aos militares ambas as previsões para acontecer entre as eleições de 2014 e 2018 foi também trazido o cronograma mundial da Transição Planetária, prevendo não apenas uma enorme missão das equipes espirituais para impedir a instalação em massa de governos de caráter autocrático e marxista na América Latina como também uma ampla missão das equipes de guardiões, em conjunto, ao mesmo tempo, sobre Europa e Rússia a partir do ano de 2023, ou seja, quase dez anos antes foi prevista uma missão exatamente no período que graves conflitos entre os dois territórios, Europa e Rússia começariam, como explicado no livro (lá em 2014) exatamente para evitar a conflagração de uma guerra de extermínio atômico. 

Dentro do cronograma da Transição Planetária e das profecias dos principais profetas da história, a Terceira Guerra será inevitável, porém ao acontecer em meados da década de 30, entre o final de 35 e começo de 36, permitirá duas ações importantes das equipes de guardiões: retirar a Rússia da aliança com a China e ao mesmo tempo preparar as zonas mais conflituosas do planeta para o grande exílio planetário na forma de cataclismos naturais oriundos da queda do asteróide Apophis em 2036 impedindo assim que a inevitável guerra chegue ao nível de extermínio nuclear. 

Vale ainda pontuar que além dessas previsões atestando a real procedência do cronograma da Transição Planetária, a obra de 2014 também previu uma enorme ceifa sobre a nação americana, que se iniciaria em janeiro de 2020. Exatamente no dia previsto quase 6 anos antes no livro, se anunciou o primeiro caso da pandemia do corona que atingiria de forma mortal especialmente os EUA, a nação mais atingida pela pandemia. A profecia citada sobre a ceifa, inclusive, mencionava o portador da ceifa com uma grande coroa (corona é coroa em latim). 

É importante ressaltar todas essas previsões cumpridas pois são elas que atestam a procedência do único cronograma da Transição Planetária lançando por terra “previsões” de quem nunca previu nada, como por exemplo vinda de Nibiru, contato global com ets em 2025, 2026 ou ainda tribulação em 2027, “previsões” não apenas de quem nunca previu nada como igualmente não possuem qualquer base nos estudos dos principais profetas da história.  

No livro "Protocolos do Fim do Mundo" esse roteiro profético da Transição Planetária iniciado em 2013 com "A Bíblia no 3º Milênio" e depois com "Brasil o Lírio das Américas" e "Armagedoom 2036" ganha um novo capítulo (aprofundando as questões proféticas, geopolíticas e informações sobre o futuro que se concretizaram trazidas pelas equipes de guardiões que cuidam de todo esse processo): no livro lançado em dezembro de 2023 é detalhada a formação do Conselho das Trevas (ou ordem mundial das trevas) que trabalha exatamente contra o cronograma da Transição Planetária, tentando antecipar a Terceira Guerra para antes da década de 30, com o intuito de criar o caos e o conflito mundial atômico, pois dessa forma acreditam que conseguiriam impedir o exílio planetário e a ascensão evolutiva do planeta Terra. 

A obra também detalha que o contragolpe da Luz vai muito além de garantir o cumprimento do cronograma da Transição Planetária, previsto pelos maiores profetas da história e pelas equipes espirituais superiores para o seu ápice no ano de 2036, como também de que forma está sendo preparada a vinda da Era Nova, prevista tanto nas profecias de Chico e de Kardec não para 2019, mas sim para o ano de 2057, como consta nas informações deixadas pelo médium mineiro através do Irmão X em "Brasil Coração do Mundo" e no livro "Plantão de Respostas volume 2 Pinga Fogo" através de Emanuel, em ambos apontando de forma cristalina que nunca existiu "data limite" mas sim que a Era Nova viria apenas pelos idos de 2057, após os acontecimentos do ápice em 2036. Kardec também apontou nas suas obras que após a Codificação levaria entre duas a três gerações para que a incredulidade quanto à existência da vida espiritual fosse exterminada (o que culmina exatamente nesse período de 2057) quando também citou (no capítulo final da Gênese) que as profecias do fim dos tempos se cumpririam, inclusive com a vinda de um meteoro. 

Portanto o cronograma para o ápice dos eventos proféticos em 2036 e a vinda da Era Nova para o ano de 2057 está amplamente embasado nas melhores fontes proféticas e espirituais, pouco importando se tem gente falando em outras datas (como 2019, 2025, 2027 e por aí vai, datas sem embasamento nas profecias e, sobretudo sem embasamento nos espíritos superiores, pois quem divulga tais datas nunca previu absolutamente nada sobre o futuro). E por simples questão de lógica se alguém afirmar “psicografar” um profeta ou entidades que supostamente cuidariam da Transição, o mínimo que esse “médium” vai precisar é comprovar uma boa porcentagem e detalhamento de acertos sobre o futuro. 

No livro "Protocolos do Fim do Mundo" é detalhado exatamente como a Espiritualidade Superior vai construir a vinda dessa Era Nova, construir o fim da descrença quanto à realidade do mundo espiritual e sobretudo explicar de forma clara e racional que a missão do Espiritismo nunca foi a de ser doutrina do novo milênio, mas sim o caminho de preparação para a constatação e comprovação científica (como desejava o codificador) da realidade do mundo espiritual, ou seja, preparar a humanidade para quando chegasse o momento que tivéssemos tecnologia para finalmente descortinar a realidade inquestionável da vida imortal e através dessa comprovação a compreensão clara da reencarnação e existência de Deus. 

É sobre essa jornada, iniciada no livro "A Bíblia no 3º Milênio" (2013) que "Protocolos do Fim do Mundo" (2023) completa todo o estudo do cenário profético da Transição Planetária, comprovando ao longo desses 10 anos inúmeras profecias que se cumpriram e trazendo o único estudo (sobre 2036) que verdadeiramente reúne em um mesmo foco as principais profecias da história humana e também comprova a procedência das informações de guardiões e espíritos superiores que previram de forma detalhada e exata (com datas) diversos acontecimentos que se comprovaram. É dessa forma que se estudam as profecias e a Transição Planetária: estudando fontes que comprovaram boa percepção do futuro e comparar os estudos dessas fontes encontrando o caminho em comum. 

SINOPSE DO LIVRO "PROTOCOLOS DO FIM DO MUNDO" 

O grande exílio planetário se aproxima enquanto a humanidade, nos dois planos da existência, vivencia um período turbulento. Uma difícil e decisiva travessia ocorre, enquanto a grande embarcação terrestre tenta superar o mar revolto das guerras e grandes crises que assolaram a sua tripulação de forma intensa nos últimos cem anos. Duas grandes tempestades foram superadas e uma terceira, enorme, surge no horizonte de forma avassaladora. 

O porto seguro da paz parece tão distante e inacessível, praticamente invisível no profundo breu da madrugada cada vez mais envolta pelas pesadas nuvens da grande tormenta do fim dos tempos. O momento final e terrível da grande Transição se avizinha: o teste definitivo para a embarcação e a sua tripulação antes que os primeiros raios da manhã iluminem a escuridão, a tormenta final tenha sido vencida e então a embarcação fragilizada com os seus sobreviventes finalmente avistem o porto salvador que permitirá, para ambos, a Regeneração. 

As potências bélicas do mundo físico se agrupam e os dois principais grupos, do Oriente e do Ocidente se preparam para a tempestade atômica. Nas zonas umbralinas as trevas organizam o seu movimento mais ousado na busca desesperada por impedir o grande exílio e a transição do planeta para um novo patamar evolutivo. Apesar das armas das lideranças sombrias serem as mesmas desde tempos imemoriais para fomentar o caos (a guerra, a fome, a peste, o medo) surge algo novo e improvável: uma aliança global no mundo das sombras, uma nova ordem trevosa na qual os antigos líderes, poderosos feiticeiros e iniciados, se reúnem em uma mesma mesa, com o objetivo em comum: uma ofensiva ampla, organizada e definitiva contra as diretrizes do Grande Conselho da Luz. 

Os anos de Algol, entre 2024 e 2026 estavam programados na agenda das trevas como o ataque final e definitivo contra as tentativas de paz entre os governos do mundo físico. O audacioso plano de precipitar uma guerra atômica planetária até a década de 30 estava detalhadamente em curso desde a ascensão do mais perigoso mago das sombras ao posto de líder de uma das maiores nações atômicas do mundo ao final dos anos 90, como já havia sido previsto pelos profetas: a ascensão do rei do terror. 

Muitos eventos de ordem natural como tsunamis, explosões vulcânicas, terremotos e extremos climáticos ainda se intensificariam no orbe, uma reação do próprio organismo planetário ao desatino das potências do mundo pelo mau uso dos recursos da morada terrestre, assim como da própria coletividade que cada vez mais inundava a esfera energética do planeta com desequilíbrios emocionais e mentais de forma mais intensa. 

O Grande Conselho da Luz e seus prepostos diretos responsáveis pela execução, em todos os recantos do planeta, da administração, ordem e cumprimento das leis kármicas na Terra, conhecidos como os Exércitos Celestes sob a tutela do Guardião da Luz, recebem a ajuda de prepostos de outros orbes, guardiões do cumprimento das leis Divinas e que já lidaram no passado com a mudança de Era em outros mundos. Se as trevas têm um plano de caos e destruição visando perpetuar a dor e o sofrimento na embarcação terrestre, a Luz também possui um cronograma detalhado que permita não apenas a Terra triunfar sobre as investidas das sombras como também à humanidade desvelar a verdade que há séculos vem sendo ocultada. 

Um grande projeto foi iniciado pelo Grande Conselho da Luz há quase dois séculos. O objetivo desse projeto não era criar uma nova religião, filosofia ou doutrina, mas tão somente resgatar antigos conhecimentos que outrora estavam circunscritos a pequenos grupos iniciáticos, desde os antigos magos da Atlântida, os sacerdotes do Antigo Egito, os hierofantes da Grécia e os sábios celtas, permitindo que esses conhecimentos fossem esquematizados de forma simples, racional, científica e colaborassem, a partir daquele momento, com a compreensão dos fenômenos espirituais no exato momento que a população mundial encarnada começaria a crescer de forma mais expressiva. 

O espírito científico do codificador havia cumprido a primeira etapa das três fases daquele grande projeto capitaneado pelos espíritos superiores: trazer as bases de conhecimento racional e lógico sobre como funcionavam os fenômenos de intercâmbio entre encarnados e desencarnados e como desenvolver de forma segura esse intercâmbio. Esses conhecimentos representavam a base necessária para compreender o conceito da reencarnação e especialmente a relação da mente com o espírito, estudo que teve sem dúvida em Carl Jung a contribuição mais notável. 

Na segunda etapa, a humanidade já contava com melhores meio de comunicação e difusão do conhecimento e exatamente por isso essa época marcou, sobretudo no Brasil, um grande número de autênticos fenômenos de intercâmbio mediúnico, especialmente através da notável mediunidade de Chico Xavier. Nessa segunda fase era necessário trazer à luz os mais variados casos comprovando ao grande público a veracidade da teoria trazida décadas antes pelo Codificador. Estudos científicos sobre o tema, como os trazidos pelo cientista Ian Stevenson, foram importantes passos na busca pela comprovação racional e científica dos fenômenos de intercâmbio mediúnico relacionados à reencarnação. 

A terceira e derradeira etapa necessitaria de um grande avanço tecnológico, pois somente com o aprimoramento dos instrumentos científicos seria possível comprovar como ciência o conhecimento e fenômenos até então tratados como pseudociência. Exatamente por isso a Espiritualidade Superior enviou novamente o Codificador, não com a missão de ser um novo médium de fenômenos espetaculares, mas sim um cientista que colabore na definitiva comprovação cientifica da realidade além do mundo físico, a realidade astral em um tipo de matéria que a ciência está a poucas décadas de finalmente descobrir. Essa descoberta é que vai finalmente exterminar qualquer descrença quanto à realidade da vida imortal e da reencarnação e será o definitivo divisor de águas para a Nova Era. 

Como e quando acontecerá essa descoberta tecnológica entre os cientistas da Terra? 

Como a Espiritualidade Superior está trabalhando para a concretização dessa missão nos seus detalhes? 

Qual o planejamento das trevas para os anos de 2024 e 2026? Qual a estrutura das trevas atualmente na aliança que busca trazer uma guerra atômica para o planeta? 

Qual afinal é o destino do Brasil nesse cenário, tanto no planejamento espiritual como nas questões da geopolítica mundial? 

Qual o panorama astral em algumas cidades nas zonas próximas à superfície? 

E por fim, quais detalhes as profecias trazem para os próximos 13 anos decisivos até o grande ápice em 2036? 

Essas e outras perguntas serão respondidas na presente obra. 

COMO ADQUIRIR O LIVRO E TRECHOS DA OBRA 

Um pdf com trechos da obra (entorno de 40 páginas) está disponível gratuitamente no link a seguir:

https://drive.google.com/file/d/1ip1cl_zhhuYjKFBkq7Kr3k9_r5GCdfBJ/view

Para adquirir o livro impresso (papel) no Clube de Autores há dois caminhos: residentes no Brasil e quem mora na Europa. Eis os dois links: 

Compra Brasil:

https://clubedeautores.com.br/livro/protocolos-do-fim-do-mundo


Compra Europa:

https://clubedeautores.pt/livro/protocolos-do-fim-do-mundo

E por fim quem deseja adquirir o livro no formato digital (pdf) pode entrar em contato diretamente comigo pelo email profecias2036@gmail.com 

Tanto o livro "Protocolos do Fim do Mundo" como as obras anteriores citadas no texto estão 20 reais cada uma no formato digital e podem ser adquiridas no email. 


12 de jan. de 2023

Brasil e o Caminho até 2026

 


Desde 2014 tanto o livro "Brasil o Lírio das Américas" como vários textos aqui da página previram com exatidão e com vários meses de antecedência acontecimentos que se concretizaram tempos depois e que, na época das previsões, pareciam impossíveis, como por exemplo, a previsão em 2014 que até 2018 teríamos os militares no poder através de um governo eleito, que Dilma seria impichada e que Lula seria preso. 

Previsões mais recentes, como a trazida em julho de 2022 apontavam que entre setembro de 2022 e janeiro de 2023 teríamos um cenário de confronto e conflagração civil por conta da derrota de Bolsonaro nas eleições, já que apesar de ter previsto que conseguiríamos construir uma terceira via deixei claro já em janeiro de 2022 que Bolsonaro não tinha chance alguma de se reeleger (isso dito lá em janeiro). Sem terceira via e no embate do bolsopetismo aconteceu o que previ: Bolsonaro perdeu. Esse material pode ser conferido aqui (clique no link a seguir):

https://www.facebook.com/photo?fbid=783739156442721&set=pb.100044199317841.-2207520000. 

Como também apontei em previsões recentes sobre o futuro (deixarei o link desse texto também a seguir) Lula passará todo o mandato com um trânsito bem tenso sobre o seu mapa natal que pega também ponto importante do mapa do Brasil e corre sim risco de não terminar o mandato. Essa ampla análise astrológica está detalhada aqui (clique no link a seguir):

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=732387494911221&set=pb.100044199317841.-2207520000.&type=3


BASTIDORES DE UMA MISSÃO 

Mas e o futuro Zé? Qual o caminho para 2026? Pra entendermos isso precisamos voltar um pouco no tempo, lá pelos idos de 2012 quando eu estava na fase final de elaboração do livro "A Bíblia no 3º Milênio" e já recebendo as primeiras informações (textos e experiências projetivas) do material que seria compilado no livro "Brasil o Lírio das Américas" (lançado em 2014). O projeto do livro "Brasil o Lírio das Américas" segundo o guardião Jeremias foi definido pelos amigos espirituais lá pelos idos de 2010, quando em palestra pública aqui em Porto Alegre dentro de um grupo espiritualista apontei que a Espiritualidade trabalhava para colocar fim ao período petista no poder e que uma enorme corrupção viria a tona. Falar isso, em 2010, quando Lula tinha quase 90% de aprovação e a maioria dos espíritas e espiritualistas se identificavam com o petismo (inclusive muitos dos que hoje se vestem de "patriotas" bolsonaristas) e se acreditava ser um absurdo falar qualquer coisa da Espiritualidade em relação à política causou um misto de espanto e irritação em muitas pessoas que estavam ali. 

O grande ponto é que desde um pouco antes de 2010 a Espiritualidade Superior tentava transmitir algumas informações sobre o futuro do Brasil do ponto de vista geopolítico, mas não encontrava medianeiros para fazer isso. Primeiro pelos motivos óbvios: se a maioria se identificava com o petismo é óbvio que truncariam qualquer manifestação mediúnica apontando que um desastre enorme de corrupção estar instalado no governo, enquanto que os poucos que estavam abertos para receber tal informação simplesmente não tinham coragem. 

Entre 2013 e 2014 quando começaram as primeiras manifestações de vulto nas ruas contra o governo petista e contra a corrupção as pessoas que já me acompanhavam desde 2010 atestaram que aquilo que eu havia trazido 3, 4 anos antes era verdade. Mesmo quando o livro foi lançado em 2014 e com muitas coisas vindo a tona ainda assim as manifestações da maioria dos médiuns eram bastante tímidas, pra não dizer praticamente nulas sobre o tema. Por isso o livro "Brasil o Lírio das Américas" foi pioneiro, todas as tentativas de outras obras espiritualistas de falarem sobre política e espiritualidade vieram somente quando a queda (impeachment Dilma e condenação de Lula) já estava sacramentada, aí é moleza querer dizer que tem contato com "espíritos que comandam o destino do país" mas nunca trazer informações realmente em primeira mão. 

O grande ponto é que desde antes da eleição do candidato dos militares (e é bom lembrar que não apenas no livro em 2014 como mais de um ano antes da eleição, antes de qualquer astrólogo ou astróloga, previ que Bolsonaro ganharia) os amigos espirituais já haviam informado (e isso consta no livro) de um grande trabalho da Espiritualidade Superior para fazer uma grande higienização na América do Sul e Central, mostrando os graves casos de corrupção (especialmente e notoriamente no Brasil) ligados a governos de esquerda e ao mesmo tempo impedindo que um projeto de radicalização (aos moldes de Cuba e Venezuela) se instalasse nas Américas do Sul e Central.  Apesar de muitos países nos últimos anos terem retornado à governos de esquerda após a "onda azul" (prevista no livro) o que vemos hoje é um cenário no qual governos aos moldes do que Chavez-Maduro ou Fidel implantaram não tem mais espaço na América do Sul e Central, ou seja, mesmo com a volta do petismo ao poder e do kirchnerismo na Argentina, o sonho de uma América bolivariana-marxista foi ralo a baixo e nisso o projeto dos guardiões superiores (aqueles que realmente trazem informações sobre o futuro em primeira mão) foi um sucesso. 

Dentro desse grande trabalho os amigos espirituais identificaram, segundo esclareceu o guardião Jeremias, de que os militares no Brasil estavam muito preocupados com o avanço do petismo e de um projeto marxista não apenas no Brasil, mas em toda América do Sul e por isso decidiram planejar uma candidatura que realmente se posicionasse contra o petismo (já que é bom lembrar que nas eleições anteriores, tanto contra Lula como Dilma não existia uma real oposição ao petismo, mesmo Aécio na campanha de 2014 tinha medo da popularidade de Lula e não se colocava como um candidato antipetismo). Quando veio a LavaJato e as manifestações de rua a janela de oportunidade estava aberta e os militares decidiram que o nome seria alguém que já estava no Congresso, ou seja, Bolsonaro. 

O projeto original, tanto dos militares como da Espiritualidade Superior era exatamente o cumprimento do que foi prometido em campanha (e levou o capitão a ser eleito): fortalecer a LavaJato e intensificar o apoio da população por reformas que combatessem os privilégios e a corrupção dentro do núcleo político de Brasília (Centrão) o que levaria a um profundo processo de renovação e higienização nos três poderes. Porém havia um perigo e isso foi alertado meses antes da eleição de Bolsonaro aqui nesse espaço: o olavismo. As idéias de tentar transformar o capitão em um novo Hugo Chavez (só que da "direita") provinham de alguém que ensinava em seus cursos que, segundo ele, o período mais maravilhoso da historia do mundo foi na Idade Média quando reis e a Igreja com seus exércitos dominavam toda a população e tudo funcionava bem, ou seja, acreditava que deveríamos criar uma monarquia absolutista com uma santa inquisição política. Eu avisei que isso não daria certo, que os métodos do olavismo eram tão ou mais piores do que o marxismo, cujo objetivo sempre foi acabar com o pluripartidarismo e centralizar o poder em um único líder e partido (como está amplamente descrito no Manifesto Comunista de Engels e Marx como o real objetivo do marxismo e não a falácia de justiça social para o proletariado) o que levou a criação por mim do termo "petistas de direita" (para definir os olavistas), isso meses antes da eleição de Bolsonaro, termo que depois foi adotado pela mídia como "bolsopetistas". 

Os amigos espirituais sabiam desse risco, ou seja, de Bolsonaro seguir a linha olavista de tentar pavimentar o caminho para ser um novo Chavez no Brasil e dentro desse contexto trabalharam com aquilo que era possível para retirar o petismo do ciclo de poder. Se Bolsonaro não fosse eleito em 2018 ele voltaria muito mais forte em 2022 e nós teríamos perdido mais 4 anos (2022-2026), pois tudo aquilo que ele tentou fazer entre 2018 e 2022 para se perpetuar no poder seria feito com 4 anos de atraso após mais 4 anos de governo petista (Hadad), ao mesmo tempo, ainda que a eleição de Bolsonaro tivesse esse perigo se seguir a linha olavista ao invés das pautas de campanha lavajatistas, existia a esperança dos amigos espirituais de que o mesmo engajamento mostrado entre 2013 e 2018 pela cobrança de políticos permaneceria, ou seja, as pessoas iria cobrar Bolsonaro pelas suas promessas de campanha e isso, infelizmente, não aconteceu. E foi exatamente por isso que Lula foi solto e Bolsonaro não foi impichado: pelas mãos de um dos ministros colocados na Corte (Nunes Marques) é que Lula se tornou elegível, inclusive a sua soltura foi comemorada pelo filho de Bolsonaro, pois o clã acreditava que a soltura de Lula uniria a "direita" entorno do combate a volta do expresidiario ao poder. E ao invés de combater o Centrão, Bolsonaro se aliou ao Centrão para evitar seu impeachment. 

Porém, mesmo nesse caminho tortuoso aconteceu o menos pior (dentro daquilo que era possível): o projeto olavista-chavista de Bolsonaro ruiu, a coesão dos militares contra o petismo se fortaleceu, o próprio antipetismo se fortaleceu na maioria do país (a exceção do nordeste quase todas as regiões do país se posicionaram contra o petismo) o que vai unir as pessoas na cobrança do atual governo, trazendo novamente as pautas anticorrupção a tona. Ao mesmo tempo, como já previ meses atrás, Bolsonaro perderá seus direitos políticos e muito provavelmente será preso, ou seja, não estará elegível para 2026. Lula por sua vez não tem sucessor (ainda que tenha a esperança de emplacar Hadad como seu sucessor na corrida presidencial de 2026) e sabe que o Centrão se movimenta há meses para emplacar o semipresidencialismo, que na prática daria ainda mais poderes ao Centrão. Essa matéria fala mais sobre a questão (clique no link a seguir):

https://www.gazetadopovo.com.br/republica/camara-aguarda-o-segundo-turno-para-avancar-com-a-proposta-do-semipresidencialismo/

Para Lula e o PT, que não possuem um sucessor político a idéia de criar a figura de um primeiro ministro a partir de 2030 em um Congresso majoritariamente dominado pelo Centrão não é de todo ruim, pois ainda permitiria que partidos fortes na Câmara (como o próprio PT) garantam uma boa fatia de poder e ao mesmo tempo facilitaria a aprovação de medidas/leis que perpetuassem o enfraquecimento do combate à corrupção e a manutenção dos privilégios e gastos astronômicos da classe política brasileira. 

Em um Congresso dominado pelo Centrão, com o petismo e um ex presidiário na cadeira presidencial e com uma Corte que vem anulando as sentenças da LavaJato é altamente improvável que um plebiscito para o semipresidencialismo passe no voto popular. Ao mesmo tempo, apesar de todo o radicalismo do bolsonarismo ele serviu pra expor a existência de um grupo numeroso, tanto na classe política como na população que não aceita mais a doutrinação ideológica da esquerda de que a esquerda representaria o monopólio da virtude, contra as opressões e em favor da democracia e especialmente não aceitando o discurso muito disseminado na esquerda de que o conservadorismo quer apenas conservar as desigualdades. Muita gente que votou em Bolsonaro em 2018 e não votou em 2022 não aceitam a idéia que boa parte da esquerda tenta defender de que seriam os defensores dos direitos sociais e ao mesmo tempo não reconhece em Bolsonaro as verdadeiras pautas de combate a corrupção e por uma economia mais liberal. 

É exatamente esse grupo que vai se tornar cada vez mais numeroso (sobretudo depois da condenação de Bolsonaro nos próximos meses) e que vai tomar pra si novamente a bandeira do combate a corrupção, do fim dos privilégios e do enfraquecimento do Centrão. E nesse cenário, segundo as informações mais recentes que eu recebi durante a elaboração do meu próximo livro, novamente os militares observam e aguardam uma nova janela de oportunidade: um novo escândalo se desenhando no horizonte ou a própria saída de Lula do poder (por impeachment ou falecimento) para que novamente as ruas se mobilizem por um caminho fora do bolsopetismo com ambos, Lula e Bolsonaro impedidos de concorrer em 2026, um caminho que resgate os ideais de combate à corrupção, combate aos privilégios, combate ao Centrao e fortalecimento de uma economia liberal e responsável do ponto de vista fiscal (pois é dessa forma que se gera riqueza, impostos e dinheiro para investir nas áreas sociais e, sobretudo geração de emprego, que é o que realmente tira as pessoas da pobreza e enriquece um país) na figura de dois políticos que os militares enxergam como representantes dessas políticas, os senadores Moro e Mourão, que naturalmente atraem o eleitorado antipetista mais moderado e uma parcela expressiva do eleitorado bolsonarista órfão do seu "mito" 

O projeto da Espiritualidade Superior para 2026 passa primeiramente por impedir a continuação do bolsopetismo e ao mesmo tempo construir um caminho que resgate as pautas de 2013 a 2018 que foram clamadas nas ruas. Se conseguiremos construir esse caminho, já é uma outra história mas o que veremos, nos próximos meses e anos até 2026 é a construção de um cenário que possa levar a esse caminho, pois ele depende essencialmente da escolha da maioria da população. 

Para os corajosos que leram o textão até aqui, inclusive todo o material linkado até aqui aconselho fortemente a releitura do texto "o que é a democracia", que vai muito além de tentativas de golpe ou de três poderes funcionando (clique no link a seguir):

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2022/10/democracia.html


1 de out. de 2022

Democracia

 


No texto a seguir vamos compreender, afinal, o que é democracia e porque nem com um e nem com o outro teremos uma democracia de verdade no país nos próximos 4 anos. 

Nesses tempos que um presidente sonha em dar um golpe de Estado e um ex-presidente (e ex-presidiário) sonha em voltar ao poder após chancela da Suprema Corte que sepultou todo o trabalho da Lava Jato (que prendeu dezenas de corruptos e devolveu bilhões aos cofres públicos, bilhões que foram afanados pela quadrilha vermelha em conluio com o Centrão que hoje governa o país com o atual presidente) precisamos compreender o perigo que a nossa democracia vivencia. 

Tecnicamente democracia existe não apenas quando os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) trabalham em harmonia mas sim quando todos eles e as demais instituições da República trabalham na busca do bem comum, do aperfeiçoamento das instituições tendo por objetivo primordial a eficiência no bom uso do dinheiro do pagador de impostos. 

Ameaçar a democracia não é apenas quando um protoditador ou um autocrata no comando de um país tenta fechar o Congresso e a Suprema Corte, essa é apenas a forma mais clara. Na verdade a ameaça mais perigosa é quando setores políticos e das forças armadas, ainda que não na sua totalidade, se deixam corromper (normalmente por dinheiro e poder de mando) e começam a trabalhar em conluio por um determinado projeto ou agenda que não apenas beneficie o seu grupo como, igualmente, garanta a sua perpetuação no poder. 

Se olharmos exemplos como o governo Putin ou o governo do falecido Chavez na Venezuela veremos exatamente essa dinâmica: uma maioria de politicos (Congresso) em conjunto com uma maioria de militares se uniu em um projeto de perpetuação no poder. O Congresso permaneceu aberto, com vários partidos (pluripartidarismo), porém as leis que eram criadas não visavam mais o bem comum, mas sim fortalecer os setores civis que serviam como sustentação da perpetuação do regime. Inevitavelmente nesse ambiente a corrupção se alastra pois nesses casos os órgãos de investigação, controle e o próprio poder de força (julgar e prender) não condenam e não punem aqueles que compõe o núcleo de poder, ao mesmo tempo que os adversários do regime são duramente perseguidos e condenados. 

Normalmente nesse tipo de projeto de poder que cria uma democracia de fachada já há dois fatores pré estabelecidos que favorecem a criação desse tipo de regime: o primeiro deles é uma corrupção já alastrada em boa medida nas instituições, política e forças armadas e o segundo fator é a baixa capacidade de engajamento popular contra corrupção e aqui entramos em um ponto crucial para entender a democracia e ao mesmo tempo como grupos políticos tentam desmobilizar o engajamento popular contra a corrupção. 

O primeiro ponto a ser compreendido é que as pessoas, o povão no geral, não está preocupado com a corrupção em si mas sim se as condições econômicas e sociais que o governo oferece ao grupo do qual essa pessoa faz parte serão boas ou não. Um exemplo prático é o agronegócio: na época do petismo, por conta das bases estratégicas e doutrinárias do partido, as invasões de terra (propriedades privadas) eram permitidas e até mesmo estimuladas ao mesmo tempo que a defesa legítima dos proprietários das terras era em boa medida combatida, ao mesmo tempo que uma série de órgãos reguladores aparelhados pelo governo vermelho dificultavam a produtividade de muitas terras por questões ambientais. Percebendo isso o atual governo mudou essa política e atraiu fortemente o apoio de produtores e grandes empresas ligadas ao agro. A mesma dinâmica aconteceu com a busca do atual governo pelo apoio dos evangélicos: como a agenda petista visava fortalecer o apoio de setores sociais mais progressistas nos costumes (agenda identitária) isso criou abertura para que um candidato com um discurso mais conservador nos costumes atraísse o apoio desse setor da sociedade. E o que isso significa? 

Significa que a maioria das pessoas, seja evangélica, ligada ao agronegócio ou a setores mais progressistas nos costumes na verdade não se importam, em sua maioria, com o tema corrupção, mas sim se o governo eleito vai favorecer o grupo majoritário ao qual fazem parte. 

A defesa, muitas vezes cega, de pessoas tanto em favor de Lula como Bolsonaro, fechando os olhos para evidências claras de corrupção e conluio com politicas corruptas e populistas se explica exatamente por isso: as pessoas não estão preocupadas se o governo vai combater a corrupção, se o governo vai combater os privilégios, mas sim se o grupo ao qual fazem parte será beneficiado pelo governo. 

Compreendendo isso percebemos que hoje as duas grandes forças populistas e corruptas que lutam pelo poder bebem exatamente da mesma fonte: enfraquecer o combate à corrupção e fortalecer os privilégios de Brasília e dos setores políticos federais, estaduais e municipais. Apesar de ambas as forças populistas lutarem pelo "controle do cofre", ambas governam juntas, mesmo com os derrotados nas urnas tendo menos poder. Recebem uma secrataria aqui, outra acolá, uma emenda secreta maior ou menor, mas continuam permitindo que o ambiente de corrupção se perpetue. E nesse ambiente o que mais interessa é manter a população dividida, pois se não é possível um grupo congregar um amplo apoio popular (como aconteceu com Putin e Chavez) ao menos, para esses dois grupos, a polarização favorece que as pessoas não se unam para combater o que realmente importa que é combater a corrupção e combater os privilégios. 

O movimento que vemos hoje, na verdade já no primeiro ano do governo Bolsonaro é de toda uma classe de políticos e poderosos de Brasília fazendo uma grande operação abafa contra a Lava Jato. A Lava Jato foi uma janela de oportunidade que surgiu, ironicamente, por uma falha estratégica do petismo: após os primeiros anos do governo Lula, que ele manteve o tripé macroeconomico do plano real (controle da inflação, dólar controlado pelo cambio flutuante e respeito ao teto de gastos) e ao mesmo tempo foi favorecido pelo crescimento enorme da China (boom das comodities) e o dólar barato (estratégia americana para favorecer as exportações americanas o que favoreceu o aumento do poder de compra interno do país sem comprometer as exportações que já estavam a pleno vapor pra China), tudo isso gerou não apenas pleno emprego no país e grande crescimento econômico como atiçou a gula dos corruptos criando o maior esquema de corrupção da história da humanidade (petrolão), só que ele só veio a tona devido a adoção, do mesmo governo petista, da fracassada politica desenvolvimentista keynesiana, que se iniciou nos últimos dois anos do governo Lula e seguiu no mandato da Dilma, só que nesse cenário com o dólar subindo e a China não comprando como comprava antes: já não havia mais dinheiro nem para os esquemas bilionários e sede de corrupção de vários entes políticos e nem para as bondades sociais, que poderiam ter continuado se o governo Lula tivesse aproveitado os anos de bonança para fazer as reformas necessárias (que não foram feitas) ao invés de acreditar que a farra das comodities seria eterna, assim como o dólar barato e todos poderiam manter os esquemas bilionários e distribuir benesses sociais sem qualquer preocupação. O dinheiro faltou e o “amor” acabou, tanto dos eleitores petistas acostumados com os avanços sociais e economicos do boom das comodities como dos corruptos, com a goela cada vez mais funda e que não aceitavam mais qualquer mixaria de propina. Começaram as reclamações, começaram a abrir o bico. 

A queda do padrão social e econômico é que permitiu a eclosão das manifestações, pois a maioria dos jovens dinâmicos (os primeiros a irem para as ruas) não estava cobrando contra a corrupção mas sim a falta dos benefícios sociais que eles não tinha mais de forma tão abundante (por conta do fim do dólar barato e do fim da explosão das comodities), o que gerou o enfraquecimento politico do petismo e abriu brecha para ampliar as investigações contra os esquemas de corrupção, pois a governanta diferentemente da raposa barbuda não tinha o traquejo politico para apaziguar a fome dos corruptos e resolveu, a época, abrir guerra contra o maior partido aliado do governo (o MDB) por conta do comando da Câmara o que gerou a oportunidade do impeachment. 

A maioria dos milhões que foram as ruas pela queda do governo petista e bradavam não ter políticos de estimação não estavam defendendo a democracia, nem combatendo corrupção e nem combatendo privilégios, na verdade a maioria estava ali apenas porque queria uma economia melhor e a volta de benefícios sociais. Bolsonaro teve a sagacidade de identificar que a maioria daqueles que estavam nas ruas contra o petismo eram, de alguma forma, ligados a grupos mais conservadores nos costumes (ou ao menos não simpatizante da excessiva lacração), ligados a grupos do agro em algum nível econômico e também as pessoas ligadas aos militares e policias tão demonizadas no governo petista e exatamente por essa sagacidade assumiu um discurso de antipetismo, como se a corrupção estivesse apenas no governo petista e ao mesmo tempo tomando pra si o mesmo manto da "virtude inquestionável" (que o petismo criou nos anos 80 como o partido diferente, o único contra a corrupção) e exatamente por isso mesmo quando logo nos primeiros seis meses de mandato se viu que Bolsonaro queria apenas salvar a pele da família de investigações de corrupção e ao mesmo tempo se manter no poder é que a maioria do povão que foi pra rua lutar pela queda do governo petista se tornou o mesmo povão ao defender o novo populista. 

É exatamente por isso que pessoas como Moro ou grupos como os procuradores de Curitiba são duramente atacados pelo sistema ou establishment. O Sistema é uma máquina poderosa demais pra ser vencida apenas por um homem ou um pequeno grupo de homens honestos, somente isso não basta. Ao mesmo tempo é preciso um amplo trabalho dos influenciadores e formadores de opinião para esclarecer as pessoas que a luta é contra a corrupção e contra os privilégios e não por eleger o politico ou governo que vai beneficiar mais o setor ao qual a pessoa faz parte, pois enquanto a corrupção e os privilégios não forem duramente combatidos pela população (exigindo leis claras e cobrando de forma ampla e coletiva) o que veremos é exatamente a manutenção e ampliação desse Sistema chancelado majoritariamente pelo Centrão, petistas e bolsonaristas. É esse Sistema descrito aqui que ameaça a democracia, não apenas uma tentativa clássica de golpe de Estado ou de ruptura institucional, a ameaça existe, pois já estamos em boa medida em uma democracia de fachada, contaminada por uma corrupção sistêmica e falta não apenas de engajamento da população na luta contra a corrupção e privilégios, mas especialmente pela falta da compreensão desse cenário por parte da maioria da população. 

Sem o aumento dessa conscientização da população não haverá como proteger a democracia do avanço cada vez maior da corrupção e dos privilégios. Os influenciadores e formadores de opinião que estão fora dessa polarização bolsopetista precisam se unir em um amplo trabalho de esclarecimento do povão, esclarecimento de que o verdadeiro mal, a verdadeira chaga que gera desigualdade social, pib fraco, crescimento da inflação e falta de investimento para melhorias sociais é exatamente a corrupção e os privilégios e que a única saída é cobrar de forma dura e constante qualquer governo eleito, seja de qual espectro for, por leis e ações claras contra a corrupção e contra os privilégios, sem politico de estimação, sem partido de estimação, sem ideologia de estimação. Preferências políticas e ideológicas todos temos mas elas não podem se converter em idolatria, voto de confiança não pode se tornar “cheque em branco” e nada pode estar acima da cobrança dos políticos pelo combate aos privilégios e combate a corrupção.  

Aconselho como complemento a leitura desse textão o texto que publiquei semanas atrás intitulado "A encruzilhada da República" (linkado a seguir):

https://www.facebook.com/photo?fbid=625045572312081


19 de ago. de 2022

O Brasil de Amanhã será a Argentina de Hoje?

 


Quase três anos atrás, após errar a previsão sobre o futuro presidente da Argentina eu fiz um post explicando o motivo do erro e o argumento dessa explicação não apenas se mostrou exato como profético. Eis o que foi publicado em outubro de 2019: 

"Astrologicamente absolutamente nada embasa a eleição do poste, nem do Macri. Simples assim, dois mapas abarrotados de trânsitos explosivos que refletem o atual momento desastroso da Argentina por responsabilidade tanto do atual presidente como do peronismo kirschnerista. Nada, absolutamente nada em nenhum dos mapas daria qualquer base para eleição de um ou de outro, nem considerando a Cristina como a principal da chapa. Se mesmo com tudo isso a população ainda insistiu em um dos dois é um movimento sem qualquer base na Astrologia. 

O erro de análise que eu cometi (e obviamente aconteceu um erro, pois a previsão com base na Astrologia falhou) foi não ter considerado os próximos 4 anos do mapa da Argentina, em especial o Marte do mapa da Argentina já que estamos em um ano de Marte. O mapa utilizado é o mapa da Independência (09 de julho de 1816 ao meio dia em San Miguel de Tucuman). 

Entre final de 2019 e primeiro trimestre de 2020 Júpiter vai se opor ao topo do mapa da Argentina (Meio Céu e Sol). Quando esse trânsito bem ruim passar Saturno vai entrar, Saturno estará em trânsito de março até julho quadraturando com o Júpiter natal do mapa argentino, depois até quase o final do ano com o Ascendente do mapa argentino e depois até o começo de 2021 novamente com o Júpiter do mapa argentino. Mas esses trânsitos (que já seriam péssimos para qualquer país) são apenas um aperitivo do que está por vir. 

Urano em trânsito a 10 graus de Touro no início de 2021 já começa a quadraturar com o Urano do poste eleito (12 graus de Leão) ao mesmo tempo que Saturno em trânsito estará oposto ao Sol e Meio Céu do mapa argentino (posições que no mapa político simbolizam exatamente o presidente). Esses dois trânsitos impactarão o presidente poste e o mapa da Argentina por praticamente todo 2021. 

A partir de maio de 2022 Urano em trânsito vai quadraturar com o Marte da Argentina (17 graus de Leão) trânsito que vai até julho de 2023 e exatamente quando esse trânsito estiver acabando (e se ainda tiver sobrado algo da Argentina) Plutão começará a transitar em quadratura com o Jupiter natal da Argentina. Poucas vezes vi um mapa tão tenebroso para 4 anos, são simplesmente 4 anos sem trégua com um bombardeio constante e pesado sobre o mapa da Argentina e no período mais agudo desse bombardeio (entre primeiro trimestre e final de 2021) sobre o presidente poste eleito. 

Um mapa de um país com esses trânsitos para o período do futuro presidente (2020 – 2024) poderia indicar tão somente que a pior opção seria a escolhida com os piores trânsitos e não o melhor candidato do ponto de vista astrológico que seria o Lavagna." (outubro de 2019)

 

A ARGENTINA HOJE 

Hoje a Argentina, sem qualquer exagero, é quase economicamente uma Venezuela. Quatro em cada dez argentinos vivem abaixo da linha da pobreza (40% da população), descontrole fiscal total, economia estagnada há quase 11 anos (déficit com muito mais gastos do que arrecadação nesse período ano após ano), inflação de 70% nos últimos 12 meses e deve fechar o ano com uma inflação beirando os 100% ao longo de todo 2022 isso sem falar no valor do peso frente ao dólar no mercado paralelo: são necessários 300 pesos pra comprar 1 dólar. 

 

BRASIL – UMA RUPTURA NAS ELEIÇÕES, POLARIZAÇÃO NOS ANOS SEGUINTES 

A partir de 2023 Plutão entrará no signo de Aquário (ainda que não definitivamente) e automaticamente fará uma quadratura com o Marte natal do Brasil que está no topo do mapa da Independência, um trânsito que apesar de ruim e prolongado será atenuado pelo sextil que esse mesmo Plutão em trânsito fará com o Plutão natal do Brasil. Então ao menos o trânsito de Plutão não será tão devastador sobre o mapa do Brasil, porém tende a manter aceso um forte clima de confrontação política entre o bolsonarismo e o petismo pois o Marte natal do mapa do Brasil está no topo do céu da Independência e sempre que Marte e Plutão ficam sob tensão essa ativação atinge bastante a presidência que está ligada ao topo do mapa. Especialmente com a eleição de Lula pois ele possui o Sol natal exatamente no mesmo signo e grau do Marte natal do Brasil. Essa quadratura de Plutão em trânsito sobre o Marte natal do Brasil e sobre o Sol natal de Lula permanecerá de 2023 até o final de 2026 então tende a ser um período bem tenso de enfrentamento político inclusive com manifestações nas ruas ostensivas contra o petismo. 

Já Netuno que é um astro de órbita longa estará no grau final de Peixes em 2024 se preparando para entrar em Áries, o que acontecerá em 2026. Essa posição de Netuno a partir de 2024 é ruim pois fica exatamente sobre o Plutão natal do Brasil que está em forte quadratura com Netuno e Urano natais do Brasil, esse sim será um trânsito demorado e ruim para o país pois ativa ilusões, manipulações e todo tipo de escapismo, um sinal ruim a nível coletivo pois aponta que a alienação coletiva deve permanecer, ou seja, devemos continuar vendo a polarização entre bolsonarismo e petismo acirrada. Ao longo de 2025 esse trânsito de Netuno será potencializado pelo trânsito de Saturno. 

Urano em trânsito por sua vez, entre 2024 e 2028 estará em sextil com o Plutão natal do Brasil. 

Então no geral nos próximos anos há um equilíbrio entre posições boas e posições ruins no mapa do Brasil, ainda que entre meados de 2024 e 2026 (sobretudo 2025) o mapa esteja mais difícil. O indicativo perigoso que esses trânsitos mostram é um fortalecimento do Sol natal de Bolsonaro (grau zero de Áries que receberá um sextil do trânsito de Plutão e de Urano) o que eu interpreto de duas formas: uma delas é o fortalecimento do bolsonarismo através de um discurso de radicalização contra as instituições especialmente se após a derrota nas urnas para o petismo o governo petista não conseguir melhorar os índices econômicos e sociais. 

A segunda interpretação possível é a eclosão de um novo escândalo político envolvendo o governo petista fazendo com que a mobilização dos grupos mais radicalizados volte com força às ruas e seja turbinada pela parcela descontente da população com a economia sem que necessariamente sejam bolsonaristas mas que por conta dessa insatisfação podem acabar ajudando a causa bolsonarista.

 

O TRÂNSITO DAS RUPTURAS 

Outro ponto relevante é que no mapa do Brasil sempre que a casa 12 (exílio, fim de ciclo) é fortemente ativada com a entrada de Saturno em trânsito na casa 01 do Brasil grandes rupturas inesperadas acontecem (isso aconteceu em 1964 e depois ao final de 1992 no primeiro impeachment). Ao final de 1992 no impeachment de Collor, Saturno estava entrando na casa 01 do Brasil ao mesmo tempo que Urano e Netuno conjuntos adentravam a casa 12. 

Na época das eleições teremos não apenas Plutão em trânsito na casa 12 do Brasil como Saturno entrando na casa 01 do Brasil em fortíssima quadratura com Urano em trânsito (que não apenas estará quadraturando com o Ascendente do Brasil como também com o topo do mapa/Meio Céu do Brasil) e ao mesmo tempo Júpiter em trânsito entrando em Áries estará ativando a enorme quadratura natal do mapa do Brasil (Plutão natal quadraturando com Urano e Netuno natais do Brasil). É um bombardeio típico de rupturas profundas, seja por morte, atentado violento, golpe de Estado ou adiamento de eleições, uma combinação que nos meus estudos eu nunca vi no mapa do Brasil. 

Esse fortalecimento do Sol natal de Bolsonaro, especialmente entre 2024 e 2025 por conta do trânsito de Urano e Plutão é característico de um amplo fortalecimento da imagem (Sol) de Bolsonaro o que no contexto atual só aconteceria de duas formas: ele virar mártir por conta de morte nas eleições ou um golpe de Estado para evitar eleições e postergar o atual governo. De toda forma o que os anos futuros mostram é que a população permanecerá aceitando a manipulação da polarização o que aprofundarei em texto futuro sobre a democracia. 

De toda forma como também já foi explicado, nós como nação perdemos a oportunidade de apoiar uma grande higienização na política contra a corrupção e preferimos, como maioria, continuar apoiando o populismo que apenas mudou de cor. Nossa única esperança é que essa escalada de polarização por mais 4 anos ajude a despertar a maioria da população para o fato de que nenhum dos dois lados populistas, seja o petismo ou o bolsonarismo (ambos aliados com a corrupção do Centrão), nenhum dos dois serão a solução para tirar o Brasil da corrupção e da estagnação econômica. 

Seja com a vitória do ex presidiário nas urnas ou com as eleições meladas por algum golpe (que tente adiar as eleições ou dar continuidade ao atual mandato) o cenário econômico mostrado no mapa do Brasil não mostra um futuro tenebroso nos próximos 4 anos mas também não mostra qualquer recuperação pujante (como no período do boom das comodities para a China) sendo algo mais próximo a continuidade do atual cenário (inflação ainda persistente, descontrole fiscal, baixo crescimento econômico e alto desemprego) assim como mostra a continuidade e agravamento da polarização política entre petistas e bolsonaristas que vai desembocar em um acúmulo de tensos para 2026, um acúmulo que eu espero que definitivamente faça o povo acordar da polarização através de uma nova alternativa politica pois caso contrário (se ainda tivermos alguma democracia) ela correrá ainda mais risco. 

A encruzilhada da República (texto publicado anteriormente que aconselho a todos lerem):

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=625045572312081


11 de mar. de 2021

Os Anos Revolucionários e o Futuro do Brasil 2022 - Como Seremos o Coração do Mundo e Pátria do Evangelho

 

A partir de 2014 nos textos do blog e principalmente no livro “Brasil o Lírio das Américas” lançado naquele ano foi descrito como seria o processo de transformação que estava sendo estruturado para o Brasil, sustentado basicamente na queda do petismo e no combate a corrupção com a organização de um grande projeto que deveria ser consumado entre 2018 e 2022.

Muitos de nós, espíritas e espiritualistas, crescemos ouvindo que o Brasil era o “Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho” e na maioria das ocasiões nunca ficou muito claro, especialmente para espíritas e espiritualistas o motivo dessa designação pois fazendo uma autoanálise sincera e sem ufanismos, precisamos reconhecer que aqui sempre foi o paraíso da corrupção, sobretudo nas esferas governamentais. Então o que essa terra teria de especial para ser escolhida para um relevante papel no futuro próximo da humanidade.

A resposta obviamente eu já trouxe no livro lá em 2014 mas é importante relembrar: com os acontecimentos que ocorrerão até o ápice da Transição Planetária (que não foi em 2019 e será sim em 2036) o mundo passará por uma enorme transformação física a nível global e muitas regiões planetárias serão atingidas enormemente (no canal do youtube tem dois vídeos sobre isso) especialmente no hemisfério norte fazendo com que não apenas as regiões mais ao sul sejam mais seguras como também as principais fontes de alimento e água para o novo mundo. Por isso o Brasil, com o seu formato geográfico em forma de coração será o “motor” da vida planetária, pois será a fonte de alimentos e água, o celeiro do Novo Mundo que se desenhará após os eventos de 2036.

Da mesma forma os eventos impactantes do ponto de vista geológico trarão grandes questões emocionais para o mundo que terá de lidar não apenas com uma enorme dor por conta dos sofrimentos e mortes que acontecerão mas igualmente com a constatação de que tudo aquilo que foi profetizado pelo Cristo se concretizou. Exatamente por tudo isso estar programado há vários éons para acontecer exatamente em 2036 e por conta da posição geográfica privilegiada do Brasil nesse contexto apocalíptico é que a Espiritualidade decidiu potencializar o crescimento do conhecimento da realidade da reencarnação e da mediunidade exatamente no solo brasileiro.

A vinda no início do século passado de João Evangelista reencarnado como um dos maiores médiuns da história em solo brasileiro dando continuidade ao trabalho de Kardec através da assistência espiritual de Emanuel e de uma plêiade de espíritos reunidos na égregora da cidade astral de Nosso Lar teve como objetivo exatamente difundir a realidade da reencarnação e da mediunidade dentro das bases do Evangelho do Cristo para tornar o Brasil a Pátria espiritual do Evangelho, pois nesse cenário do futuro próximo a humanidade que procurar o Brasil com sede e fome também terá sede e fome do alimento espiritual, da compreensão e esperança sobre a realidade do Novo Mundo.

Por tudo isso o Mundo Maior escolheu o Brasil, não porque sejamos seres especiais ou escolhidos, da mesma forma que o Rabi da Galiléia não escolheu Israel porque lá existiria um povo especial, diferenciado ou “escolhido”, mas simplesmente porque na época era uma região próxima a maior cidade do mundo ocidental (Alexandria) com diversas rotas comerciais que se intercomunicam com várias outras nações do planeta, permitindo que as impressionantes curas ou ‘milagres” feitos por Jesus mas especialmente as materializações ocorridas após a sua morte física no madeiro trouxessem a certeza a milhares de pessoas da imortalidade do espírito, inspirando a grande resistência dos primeiros cristãos a tirania do império romano, levando aquela certeza para a Europa e para o Oriente Médio onde serviria de inspiração para o florescimento de religiões que espalhariam, ao menos em parte, a mensagem do Cristo. A programação dos amigos espirituais é muito mais ampla e sobretudo trabalha com o material humano disponível o que muitas vezes significa que os objetivos programados muitas vezes passam por ajustes, pois muitas vezes precisam ser mais dolorosos ou acelerados para que aquele objetivo principal seja alcançado. No Brasil estamos vivendo situação semelhante.

Mais do que a queda do petismo (destruindo assim um projeto de perpetuação no poder) e o ostensivo combate a corrupção, um dos principais objetivos de toda a movimentação feita pelos amigos espirituais especialmente a partir de 2014 foi ajudar no despertar da população para um maior sentido de Nação e de amadurecimento político: parar de pensar só em futebol e olhar mais para a realidade política, lutar por valores acima de ideologias partidárias que supostamente teriam o monopólio da virtude (como se colocou o petismo desde a sua criação). Valores como o combate a corrupção e aos privilégios acima de qualquer político ou partido. Em boa medida isso foi conseguido entre 2014 e 2018. E todos esses acontecimentos que eram impensáveis foram previstos e concretizados.

Dilma teve seu impeachment desencadeado a partir de dezembro de 2015, sendo que no começo daquele ano era impensável que ela pudesse ser impichada. Eis a previsão que foi feita:

 "A partir de setembro de 2015 se inicia o novo ano do Brasil nos arcanos maiores, que será regido pelo arcano 13 (a morte) mostrando o início de algo muito diferente ou, a nível literal, a morte de algum partido ou grande força política do governo. O fim de um ciclo, o início de uma nova situação, claramente pelos idos de setembro de 2015 até setembro de 2016."

Texto completo:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2015/01/previsoes-para-2015.html

Lula foi condenado em julho de 2017. Em janeiro de 2016 tanto a previsão sobre a queda de Dilma foi ratificada como a previsão sobre a prisão de Lula, que é escorpiano, foi feita:

"Todos esses ingredientes já seriam o suficiente pra dizer que algo grande vai acontecer nessa época (além obviamente das Olimpíadas) e que terá um impacto coletivo no Brasil e também a nível mundial, desde uma tentativa de algum atentado ou até mesmo a queda da presidente ou a prisão/morte de alguma figura histórica do país que tenha forte influência do signo de Escorpião."

Texto completo:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2016/01/previsoes-2016-parte-ii-astrologia-e.html

A "onda" antipetista portanto já era bem clara em meados de 2017, tanto pelo apoio maciço da população a Lava Jato e contra a corrupção petista como pela própria postura do Congresso e STF permitindo que um presidente petista fosse impichado e o outro preso. Portanto "prever", em meados de 2017, que Bolsonaro seria eleito no pleito de 2018 não era algo tão improvável assim, improvável seria prever em 2014 com a popularidade petista em alta que os militares subiriam ao poder até 2018 como aconteceu, previsão que foi feita no livro "Brasil o Lírio das Américas":

"Quando a violência estiver numa crescente, diante da insatisfação de alguns ramos da população interessados na volta da concentração do poder político nas forças que antes utilizavam cargos políticos e comissionados como moeda de troca, surgirá um movimento dentro do Exército, de apoio às manifestações e reformas políticas populares e democráticas. O mundo passará, nessa época, por um cenário de lutas e conflitos e o país sentirá o anseio de valorizar sua força militar ao mesmo tempo a própria segurança interna, em virtude dos problemas com violência e drogas" (livro "Brasil o Lírio das Américas, página 302)

Mourão foi exonerado em outubro de 2015 após duras críticas ao governo Dilma abrindo caminho definitivo para a formação de uma chapa presidencial com os militares em 2018, já que ele foi eleito vice presidente. Prever isso em 2014 para acontecer em 2018 era altamente improvável.

Sobre a eleição de Bolsonaro deixei claro não apenas em um, mas em vários posts, que sua candidatura só existia por se basear no antipetismo, no apoio a Lava Jato e na figura dos militares (como Mourão e Villas Boas) que tiveram coragem de agir contra o projeto de perpetuação petista que tentou cooptar o Exército. Igualmente deixei claro, como exposto no texto a seguir de março de 2017 o desastre que seria dar as costas para essas forças em troca de se alinhar com as idéias olavetes (infelizmente o que Bolsonaro preferiu fazer):

https://www.facebook.com/360490373972933/photos/pb.100044199317841.-2207520000../1360217714000189/?type=3

Todos esses acontecimentos improváveis e que se cumpriram atestam e comprovam o projeto dos amigos espirituais descrito no início desse texto: impedir que um projeto de perpetuação no poder e de gigantesca corrupção se mantivesse no Brasil, mas sobretudo despertar um maior senso de Nação e de fiscalização da vida política em toda a população colocando valores como o combate a corrupção acima de ideologias partidárias ou simpatias pessoais por políticos.

Infelizmente após a sua eleição Bolsonaro deu as costas para os compromissos de campanha assumidos e se perdeu completamente, o que para o Mundo Espiritual não é novidade, pois igualmente incontáveis médiuns se perderam e se perdem pelo caminho abandonando por diversos motivos o seu mandato mediúnico. Mas isso não seria o maior problema, já que Bolsonaro ao menos com sua eleição havia servido para evitar a manutenção do petismo e inicialmente, nos primeiros meses, havia levado a Lava Jato para o governo. Porém ao sucumbir as vaidades pessoais e sobretudo ao compactuar com a corrupção de políticos ligados ao centrão e ao petismo, o que a Espiritualidade Superior aguardava era uma reação contundente da população que meses antes combatia a corrupção petista apoiando a Lava Jato e por certo não deveria tolerar o descumprimento das promessas de campanha pelo novo presidente. O que vimos não foi isso e com um presidente fraco associado a políticos corruptos ao mesmo tempo com uma população apática, o caminho para soltar Lula e trazê-lo novamente ao jogo político com a anulação teratológica dos seus processos (considerado culpado em todas as instâncias superiores).

A exceção da soltura de Lula, todo o resto do cenário político foi previsto com exatidão e sobretudo antecedência, pois uma coisa era "prever" acontecimentos relativamente previsíveis em meados de 2017, outra coisa é prever tudo que aconteceu entre 2014 e 2015 quando era altamente improvável acontecer.

Em qualquer nação mais amadurecida politicamente Bolsonaro e Lula já estariam afastados da vida política, não apenas por medidas judiciais mas pela própria desaprovação popular. Entretanto, o que vemos hoje é entorno de metade da população apoiando Bolsonaro ou Lula, ambos dividindo 20, 25% da aprovação popular e talvez uns 50% apoiando a Lava Jato.

Nessa situação e com a necessidade de estruturar uma mínima organização em solo brasileiro antes dos eventos de 2036 (não pelos belos olhos da nossa população mas sim pela contingência do karma planetário que os eventos apocalípticos trarão ao mundo) temos dois caminhos bem definidos descritos também lá no livro de 2014 (Brasil o Lírio das Américas): ou despertamos novamente o sentido cívico de combate a corrupção defendendo a Lava Jato e nos colocando como nação frontalmente contra Bolsonaro e Lula, símbolos do centrão e contrários a Lava Jato ou assistiremos passivamente como nação a destruição econômica e sanitária do país o que poderá levar a uma guerra civil dentro do país, basta olhar o exemplo não muito distante da Venezuela que saiu de economia petrolífera rica para nação miserável tudo por conta de um coronel esquerdista com delírio de grandeza, o que aconteceu justamente pela falta de manifestação popular e falta de ação republicana dos atores políticos e militares venezuelanos 

As mudanças programadas para o Brasil antes de 2036 e até o final da década de 20 acontecerão de uma forma ou de outra. Podemos como nação evitar o caminho mais doloroso, mas pra isso o Alto Comando do Exército precisa refletir sobre o que aconteceu na Venezuela durante a ascensão de Chavez, os atores políticos antibolsonaristas e antilulistas como Dória, Huck, Mandetta, Amoedo precisam abandonar projetos pessoais e compreenderem que somente a união entorno de Moro e da Lava Jato será capaz de enterrar de uma vez por todas o petismo e o bolsonarismo permitindo o começo de uma reformulação política e verdadeiro combate a corrupção institucionalizada e, sobretudo, metade do povo tomar vergonha na cara e parar de defender político e partido como time de futebol depois de todo o lodaçal exposto através da LavaJato.

Ainda há tempo, continuo vendo no horizonte, especialmente em julho o impeachment e em 2022 a eleição de Moro. Ainda há tempo, mas se não acordarmos e nos unirmos como nação, então infelizmente virá o caminho mais doloroso previsto lá em 2014.

Brasil o Lírio das Américas:

https://clubedeautores.com.br/livro/brasil-o-lirio-das-americas